Depois dessa imagem, que mostra a bagunça na área do Avaí na hora do gol do Figueirense, resta-me pouco a falar. É difícil, nesses momentos de revolta, achar as palavras para definir a várzea que esse Campeonato Catarinense vem se tornando, cada vez mais.
Há tantos anos que acompanho os jogos do Avaí, seja fora, ou em casa, e não tão poucas foram as vezes que presenciei fatos como o do clássico do dia de ontem, na Ressacada. Pessoalmente falando, a última vez que me lembro de estar tão revoltada com a arbitragem foi em 1999, na final que todos nós avaianos sabemos ter sido "garfados". Ok, o trauma passou (ou não!) e, novamente, somos surpreendidos, agora pelo juiz Luiz Orlando de Souza, que fez uma arbitragem desastrosa, para não dizer horrorosa e nojenta.
Eu não costumo reclamar de arbitragem, porque acho que quando o time é bom - ou pelo menos melhor que o adversário, ganha. No entanto, ontem eu mudei de ideia.
Não é querer desmerecer o time do Estreito. Não é querer justificar um empate nos acréscimos dos acréscimos (não foi bem isso, sabemos, pois o juiz não sinalizou). Não é querer jogar a culpa no juiz. Não é querer chorar. É apenas querer que o futebol do Avaí seja respeitado, de uma vez por todas!
Há, no lance do gol do Figueira, pelo menos 3 motivos pelos quais o gol poderia ter sido anulado, incontestavelmente. Basta dizer que Wilson fez falta em Zé Carlos. O lance teria que ser parado neste exato momento. Não me excederei em comentar a respeito dos 49'11''.
Vergonha. Raiva. Decepção. Atitudes como a de Luiz Orlando de Souza desmotivam e desvalorizam o campeonato.
Agora, venham dizer que estou de chororô. Isso é tão previsível...
Saudações avaianas,
Fernanda Aline